quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Fernando Pessoa 
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa13 de Junho de 1888 —Lisboa30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poetafilósofo e escritor português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental, não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.
Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (e.g., de Shakespeare e Edgar Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para o inglês.
Enquanto poeta, escreveu sob múltiplas personalidades – heterónimos, como Ricardo ReisÁlvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: "outros modernistas como YeatsPoundElliot inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros."
Álvaro de Campos
Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e futurismo, apresentava um certo niilismo em suas obras. 
Ricardo Reis
Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela cultura latina.
Alberto Caeiro
Com uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterônimo fazia poesias de forma simples, direta e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.


A seguir apresenta-se uma cronologia abreviada da vida do poeta:
1888: Fernando António Nogueira Pessoa nasce, a 13 de Junho. É batizado em Julho.
1893: Em Janeiro, nasce seu irmão Jorge. A 13 de Julho, o pai morre, de tuberculose. A família é obrigada a leiloar parte dos bens.
1894: O irmão de Fernando, Jorge, morre em Janeiro. Pessoa cria o seu primeiro heterônimo. O futuro padrasto, João Miguel Rosa, é nomeado cônsul interino em Durban, na África do Sul.
1895: Em Julho, Fernando escreve o seu primeiro poema e João Miguel Rosa parte para Durban. Em Dezembro, João Miguel Rosa casa-se com a mãe de Fernando, por procuração.
1896: Em 7 de Janeiro, é concedido o passaporte à mãe, e a família parte para Durban. Em 27 de Novembro, nasce Henriqueta Madalena, irmã do poeta.
1897: Fernando faz o curso primário e a primeira comunhão em West Street.
1898: Nasce, a 22 de Outubro, sua segunda irmã, Madalena Henriqueta.
1899: Ingressa na Durban High School em Abril. Cria o pseudónimo Alexander Search.
1900: Em Janeiro, nasce o terceiro filho do casal, Luís Miguel. Em Junho, Pessoa passa para a Form III e é premiado em francês.
1901: Em Junho, é aprovado no exame da Cape School High Examination. Madalena Henriqueta falece e Fernando começa a escrever as primeiras poesias em inglês. Em Agosto, parte com a família para uma visita a Portugal.
1902: Em Janeiro, nasce, em Lisboa, seu irmão João Maria. Fernando vai à ilha Terceira em Maio. Em Junho, a família retorna a Durban. Em Setembro, Fernando volta sozinho para Durban.
1903: Submete-se ao exame de admissão à Universidade do Cabo, tirando a melhor nota no ensaio em inglês e ganhando assim o Prêmio Rainha Vitória.
1904: Em Agosto, nasce sua irmã Maria Clara e em Dezembro termina os estudos na África do Sul.
1905: Parte definitivamente para Lisboa, onde passa a viver com a avó Dionísia. Continua a escrever poemas em inglês.
1906: Matricula-se, em Outubro, no Curso Superior de Letras. A mãe e o padrasto retornam a Lisboa e Pessoa volta a morar com eles. Falece, em Lisboa, a sua irmã Maria Clara.
1907: A família retorna uma vez mais a Durban. Pessoa passa a morar com a avó. Desiste do Curso Superior de Letras. Em Agosto, a avó morre. Durante um curto período, Pessoa estabelece uma tipografia.
1908: Começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais.
1910: Escreve poesia e prosa em português, inglês e francês.
1912: Publica na revista Águia o seu primeiro artigo de crítica literária. Idealiza Ricardo Reis.
1913: Intensa produção literária. Escreve O Marinheiro.
1914: Cria os heterônimos Álvaro de CamposRicardo Reis e Alberto Caeiro. Escreve os poemas de O Guardador de Rebanhos e também o Livro do Desassossego.
1915: Sai em Março o primeiro número de Orpheu. Pessoa "mata" Alberto Caeiro.
1916: O seu amigo Mário de Sá-Carneiro suicida-se.
1918: Publica poemas em inglês, resenhados com destaque no "Times".
1920: Conhece Ofélia Queiroz. Sua mãe e seus irmãos voltam para Portugal. Em Outubro, atravessa uma grande depressão, que o leva a pensar em internar-se numa casa de saúde. Rompe com Ofélia.
1921: Funda a editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.
1924: Aparece a revista "Atena", dirigida por Fernando Pessoa e Ruy Vaz.
1925: A 17 de Março, morre, em Lisboa, a mãe do poeta.
1926: Dirige com seu cunhado a "Revista de Comércio e Contabilidade". Requer patente de uma invenção sua.
1927: Passa a colaborar com a revista Presença.
1929: Volta a relacionar-se com Ofélia.
1931: Rompe novamente com Ofélia.
1934: Publica Mensagem.
1935: Em 29 de Novembro, é internado com o diagnóstico de cólica hepática. Morre no dia 30 do mesmo mês
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por: Eliane Leite 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Artigo de Opinião

O artigo de opinião apresenta o ponto de vista do autor sobre o tema abordado. 
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.


Algumas características do artigo de opinião são:
  • Contém um título polêmico ou provocador.
  • Expõe uma idéia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
  • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.
  • Utiliza verbos predominantemente no presente.
  • Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).  
         Droga: uma "doença degenerativa" que está debilitando o "organismo social" em que vivemos.
          O consumo de drogas está cada vez mais presente em nosso dia a dia, isso por que a circulação e o tráfico desse entorpecente se intensificaram enormemente nas últimas décadas por mais que as autoridades tenham investido bastante no combate a entrada deste “vírus” que afeta toda e qualquer pessoa independentemente de classe social.
        Os usuários são indivíduos que, na maioria das vezes, não possuem boas condições financeiras o que os levam a viverem em um verdadeiro inferno de desolações que é o mundo de fantasias dos dependentes químicos. Infelizmente, as sociedades em geral jugam superficialmente os drogados sem saberem das suas intimidades e história de vida, as quais estão diretamente ligadas ao convívio familiar.
            Geralmente, os viciados químicos foram induzidos por amigos ou conhecidos a usarem drogas, uma vez que estas lhes conferem uma sensação momentânea de prazer e bem estar. Mas, posso afirmar com certeza que após os efeitos alucinantes dos entorpecentes as consequências são devastadoras e duradouras. Aliás, o uso de drogas proporciona, sem dúvida alguma, mais desvantagens para quem consome do que vantagens, se bem que esta última não existe para quem usa drogas, isso é simplesmente indiscutível. Creio que não preciso entrar em detalhes a respeito desse argumento, afinal de contas esta não é a minha intenção, pois, suponho que todos ou quase todos sabem sobre as consequências do uso contínuo de drogas em geral. Só lembrando aos leitores que semanticamente a palavra droga já define por completo a sua futilidade.
           É importante lembrar também que conflitos familiares passam a ser constantes nos lares de qualquer família que possui pelo menos um dos membros dependente das drogas.
        Para finalizar quero deixar claro que o uso de drogas não só no Brasil, mas em todo o mundo está virando uma epidemia sem controle. Aliás, já virou uma “doença degenerativa” que está sufocando e debilitando, de certa forma, o “organismo social" em que vivemos. Em outras palavras, as autoridades devem e podem investir mais em políticas públicas e campanhas educativas voltadas ao combate tanto do tráfico como do uso de drogas, sobretudo em locais públicos. Afinal, os “donos” do poder também são seres humanos que, consequentemente, fazem parte desse organismo social que, como uma joia preciosa, devemos zelá-lo e protegê-lo, pois é usufruto de todos, inclusive das novas gerações. Acredito que em primeiro plano deve-se investir principalmente em educação que é o combustível que move todo e qualquer país, estado ou cidade.

Marcondes Torres, estudante e blogueiro desde janeiro de 2012.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Vida completa

O bom de viver não está
No simples passear dos dias
O bom é estar com amigos
E dividir alegrias

Eu quero na minha vida
Meus sonhos e divisão
So viver e ser querido
Todo tempo com emoção

E para que a minha vida[
Possa então ficar completa
Eu quero amar todos
E a vertice perdieta 

aluna Alessandra

O CICLO DA VIDA
(Charles Chaplin)

A coisa mais injusta sobre a vida
é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida
está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro,
nos livrar logo disso.

 Daí viver num asilo, até ser chutado
pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então, você trabalha 40 anos
até ficar novo o bastante
pra poder aproveitar sua aposentadoria.

Aí você curte tudo, bebe bastante álcool,
faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas,
vira criança, não tem nenhuma responsabilidade,
se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe,
passa seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um ótimo orgasmo!

Não seria perfeito?

aluna:Eliane Leite

segunda-feira, 17 de março de 2014

                                             O Pré Modernismo

O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas.
Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema.
É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região.
Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas.
Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os grandes latifundiários do café dominavam a economia.
Ao passo que esta classe dominante e consumista seguia a moda europeia, as agitações sociais aconteciam, principalmente no Nordeste.
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha.
Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.
Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos.
Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha.
O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.