O Pré Modernismo
O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas.
O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas.
Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema.
É em meio a tanto progresso que a 1ª
Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que
se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século
XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e
simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na
política e nas peculiaridades de sua região.
Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase
de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos
novos escritores com as mesmas.
Enquanto a Europa preparava-se para a
guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os
grandes latifundiários do café dominavam a economia.
Ao passo que esta classe dominante e
consumista seguia a moda europeia, as agitações sociais aconteciam,
principalmente no Nordeste.
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de
Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da
Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João
Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha.
Aos poucos, a República
“café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da
Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.
Os principais escritores
pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato,
Graça Aranha e Augusto dos Anjos.
Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha.
O Pré-Modernismo não chega a ser
considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores
que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.